PT|

EN

EM ENTREVISTA AO PÚBLICO, ANA ARIÉ, CEO DO GRUPO CAPRICCIOSA, REVELA O DESEJO DE QUE A “BOA COMIDA” POSSA SER ACESSÍVEL A TODOS

Na recente entrevista concedida ao jornal Público, Ana Arié, diretora-geral do Grupo Capricciosa, partilhou a visão estratégica por detrás do crescimento do grupo que soma já 15 espaços na Grande Lisboa. Um dos objetivos claros da CEO do conhecido grupo de restauração e que raramente concede entrevistas, é bastante simples: democratizar o acesso a experiências gastronómicas de qualidade, sem transformar a boa comida num luxo inacessível.

“Queremos que as pessoas possam voltar e tragam amigos, família, filhos ou colegas de trabalho”, sublinha Ana Arié, que lembra que o preço médio por refeição nos espaços do grupo é de 18 as 25 euros, com foco numa oferta consistente, bem servida e num ambiente acolhedor.

Entre os espaços já conhecidos do grupo — como as pizzarias Capricciosa, o restaurante Doca de Santo, que este ano celebra o seu 30.º aniversário, ou o latino-americano Lat.A — destacam-se conceitos mais recentes como o Selllva, que já conta com três localizações em Lisboa e apresenta uma gastronomia inclusiva, criativa e saudável, com influências africanas, asiáticas e globais, sem “fundamentalismos alimentares”.

O grupo inaugurou recentemente a cafetaria Jângal, em Cascais, e fechou 2024 como o ano com mais aberturas na sua história. A estratégia, contudo, é agora de consolidação:

“Vivemos uma fase de consolidação estratégica, com foco em garantir a consistência e a excelência em todos os projetos do grupo.”

Ana Arié lembra que a aquisição do Grupo Doca de Santo em 2017 foi um momento-chave no percurso da empresa. Desde então, a aposta tem sido dupla: revitalizar marcas existentes com autenticidade e criar conceitos próprios, como o Selllva, o Sophia e o Lat.A — este último com uma proposta festiva, gastronómica e musical.

Com mais de 400 colaboradores e uma abordagem clara de crescimento sustentado, o futuro passa por continuar a expandir na Grande Lisboa — e, eventualmente, para outras zonas do país, desde que o local esteja alinhado com a identidade de cada marca.

“A chave está na coerência entre o local, a marca e a experiência que queremos oferecer.”, reforça Ana Arié.

Leia a entrevista na íntegra aqui

Related Posts